Muita gente por um motivo ou outro prefere ficar em casa do que arregaçar as mangas e protestar. Seja isso uma atitude boa ou ruim, não sei. Melhor mesmo é não ficar de fora na luta por um Planeta sustentável. Não adianta só reclamar, precisamos nos envolver!
Esses dias me chamou atenção uma campanha que o Greenpeace está realizando em São Paulo quanto às faixas de pedestres. E sempre pensando na eterna questão que a maior parte das pessoas diz sobre práticas sustentáveis (“eu não tenho tempo, queria fazer mais só que não dá tempo”), penso que não é má ideia sugerir um outro tipo de ativismo: aquele em que você apóia pessoas que protestam por você.
O próprio Greenpeace, por exemplo.
Para ser independente o Greenpeace é uma organização sem fins lucrativos, que não aceita dinheiro de empresas ou governos. Gente como eu e você, cidadãos, é que fortalece as campanhas do grupo. Ao fazermos parte disso sustentamos uma rede de mais de 4,5 milhões de colaboradores no mundo todo, o que da força para que o Greenpeace convença empresas e governos, no Brasil ou exterior, à tomarem ações mais sustentáveis, seja no âmbito ambiental ou social.
Como as soluções levam tempo, essa instituição sempre precisa de novos membros. As doações podem ser de 30 reais, o que não representa nenhuma conta astronômica.
A instituição começou suas atividades em 1971, num protesto pacífico no Alasca, contra testes nucleares realizados na área, pelo exército norte-americano. Foi aí que esses ambientalistas canadenses começaram uma organização que protesta, pacificamente, em favor dos animais, das árvores, rios e mares. Hoje o Greenpeace divide 2 cadeiras na Organização das Nações Unidas com a Anistia Internacional e está em mais de 40 países ao redor do globo.
Se você não puder contribuir financeiramente, você pode ser um voluntário e ainda sim participar das campanhas!
O Greenpeace não utiliza métodos violentos em seus protestos, mas muitas pessoas confundem com a Sea Shepherd. Criada por um dissidente do Greenpeace, Paul Watson julgava as ações do grupo pouco agressivas e então criou a sua própria. O problema é que os navios de ambas instituições levam um arco-íris na proa.
Você também pode ser apoiador ou mesmo voluntário da WWF Brasil, que obteve muito sucesso em sua primeira campanha brasileira contra a extinção do Mico-Leão-Dourado. A organização é internacional, mas oficialmente desde 1996 tem algumas sedes no Brasil em cidades como São Paulo, Rio Branco, Manaus e Campo Grande.
No site da WWF Brasil, os mais desconfiados contam com total transparência nos cálculos do que a organização recebe e como investe isso. Separei abaixo alguns print-screens para você ver (clique na foto para ampliar). Mas clicando aqui você tem acesso ao Relatório completo de 2011. Clique aqui e veja outros relatórios da WWF Brasil.
E então, bora fazer alguma coisa por uma comunidade mais sustentável?